Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
No vídeo feito pelas alunas, que viralizou nas redes, uma das estudantes diz: “”Ela tem 40 anos já. Era para estar aposentada”. A segunda concorda. “Gente, 40 anos não dá mais para fazer faculdade”, complementa a outra.
Um dos usuários que republicou a postagem foi a sobrinha de Patrícia, a psicóloga Beatriz Linares, de 23 anos. Beatriz usou suas redes sociais para desabafar sobre o vídeo e pedir uma posição da universidade. “Minha tia sempre trabalhou sem parar desde pequena, com as irmãs, para ajudar a minha avó e cuidar dela. Ela sempre teve o sonho de estudar e nunca teve a oportunidade”, publicou.
“Hoje, ela conseguiu entrar em um curso que ela sempre quis e estava muito feliz e animada para começar as aulas, e daí surge três meninas escrotas, que só vivem na própria bolha, gravando vídeo zombando pela tia ser a mais velha da turma”, escreveu Beatriz.
A Unisagrado publicou nota no mesmo dia que o vídeo viralizou. “Deixamos claro que não compactuamos com qualquer tipo de discriminação”, publicou a instituição.
“As oportunidades não são iguais para todo mundo em todos os momentos da vida. Sabemos, por exemplo, que os pais, muitas vezes, abrem mão da sua formação para oferecer as melhores oportunidades para seus filhos e, somente depois, optam por se profissionalizarem”, comunicou a Unisagrado.
Também chamado de ageísmo, é o nome dado à discriminação e à intolerância motivadas pela idade de uma pessoa. O preconceito pode chegar à violência verbal ou física.
Frases como “você está velho para isso” ou “você não tem mais idade para isso” podem ser manifestações de etarismo. Profissionalmente, essa discriminação pode vir em forma da recusa de alguém para uma vaga de emprego por limite de idade.
O estereótipo de que a idade é um empecilho afeta a vida das pessoas. O etarismo, inclusive, pode fazer com que a vítima se afaste do convívio social.
FONTE: Band